Elizabeth F. Loftus (nascida em 1944) é uma psicóloga americana e especialista em memória humana. Realizou uma extensa pesquisa sobre o efeito de desinformação e da natureza das falsas memórias. Loftus é reconhecida em todo o mundo pelo seu trabalho, tendo recebido inúmeros prémios e títulos honoríficos.

Loftus, é doutorada em Standford e considerada uma das maiores investigadoras mundiais nas síndromas de falsas memórias, refuta igualmente afirmações de Pedro Strecht e critica o médico por ter feito estas afirmações publicamente, dado ser simultaneamente médico particular de algumas das crianças e jovens

É uma distinta professora do Departamento de Psicologia e Comportamento Social, do Departamento de Criminologia, Direito e Sociedade, e do Departamento de Ciências Cognitivas, do Centro de Neurobiologia do Aprendizado e Memória da Universidade da Califórnia, em Irvine , e  membro da Comissão de Inquérito Skeptical do CSICOP (Comité para a Investigação Científica dos Relatos do Paranormal) -Conselho Executivo. É ainda professora de Direito.

É ainda membro do Conselho Científico Consultivo e Profissional da Fundação Síndrome de Falsa Memória.

Um estudo publicado pela Revista de Psicologia Geral identificando os 100 psicólogos mais eminentes do século XX classificou Loftus em 58º lugar  na lista, sendo a mulher mais classificada da tabela. Loftus foi o presidente da Association for Psychological Science, da Western Psychological Association, e da American Psychology-Law Society. Foi vencedora em 2005 do Prémio Grawemeyer de Psicologia da Universidade de Louisville. Em Fevereiro de 2011, Elizabeth Loftus recebeu o Prémio de 2010 da Liberdade Científica e da Responsabilidade da AAAS (Associação Americana para o Avanço da Ciência).

No seu discurso de aceitação Loftus afirmou que a palavra "Liberdade" é pessoalmente importante para ela, porque quando começou a falar sobre a memória reprimida, nunca imaginou que se tornaria "o alvo de vitríolo organizado e implacável  e assédio". Loftus sente que o mundo de hoje é para a ciência um perigo. Se os cientistas querem preservar as suas liberdades, precisam de falar "contra as crenças mais queridas que reflectem os mitos sem fundamento"